21 de março de 2018

Travessia


É que na longa travessia,
de tempos e idades,
o porto se distancia
sob as vagas da puberdade.

É que a vida que corre,
na proa do meu veleiro,
cruza baía que morre
na praia do desejo...

E não há barco que volte,
ao cais donde veio,
acossado pelo vento norte,
a vida emite seu gorjeio.

A vida segue trama
de sinuosa troça,
pois carta e planta
debalde riscam rota

É que o velho barco,
pleno de vida e farto,
já acena no porto,
que toma seu fardo.

Brasília       25/04/2015 

Felipe Caldas

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8 comentários:

Unknown disse...

EXCELENTE!

Unknown disse...

Muito bommmmmm

Unknown disse...

MUITO BOM !!!

Adelaide Lima disse...

ótimo! quanta simplicidade!!!

Lara Morais disse...

Lindo!

Felipe Caldas disse...

Obrigado :) que bom que gostaram.

Evani Rocha disse...

Lindo demais!

Felipe Caldas disse...

Obrigado :)